sábado, 26 de setembro de 2009

Aquela pia não é mais a mesma!

Eu tinha começado a fazer uma pia para o quintal, com um alguidar e disse que ainda ia terminar o projeto, certo?
Então, agora está pronto! Taí pra quem quiser ver. Eu gostei muito do resultado. Espero que a Malu também goste (ela ainda não viu, porque são 1 da matina e eu acabei de passar o verniz agora a pouco. Coisas de quem não se aguenta de ansiedade!! Rsrsrs).



Mozaico


Aqui, tudo pronto, já com o rejunte e o verniz.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Horta

Seguindo a linha do simples e da harmonia da casa, comecei a desenvolver a minha horta.

Tá certo que não dá para fazer muito. O espaço de uma horta meeeesmo teria que ser enorme, mas consegui ter: menta, hortelã, manjericão, tomilho, alecrim, cânfora... e ainda (num outro lugar) alface, rúcula e boldo. Essa foto eu posto depois.

Falta pintar e terminar os detalhes na estrutura da hortinha, mas já está bem bacana e hoje mesmo fiz macarrão, com manjericão e alecrim colhidos na hora!

Wabi Sabi

Eu sou uma pessoa complicada para se conviver. Admito e ponto. Sou chata, crítica e tenho um senso de humor um tanto... sarcástico. Mas, graças a meu maridinho (que Deus o conserve!) comecei a me dar conta disso e do quanto perdia tempo e energia preocupada com certas "perfições". Tá certo... ainda não consegui me desligar totalmente da "tentativa" de manter tudo perfeito. Estou aprendendo aos poucos.

Esses dias li um texto de Adilia Belotti, editora do site Árvore do Bem e escritora de uma coluna semanal no IG, que realmente me tocou. Começava assim: "Não sei quanto a você, mas eu ando definitivamente exausta de correr atrás da perfeição. No outro dia me peguei medindo as toalhas de banho dobradas para que elas formassem impecáveis pilhas no meu armário. Uma amiga me diz que arruma os vidros de tempero por ordem alfabética!? E o pediatra solta um comentário bem-humorado sobre mães que se sentem pessoalmente insultadas quando seus filhos ficam gripados. Como se gripe fosse uma espécie de tinta que manchasse a perfeição dos seus pimpolhos...
Nosso índice de tolerância aos "defeitos de fabricação" do universo anda mesmo muito baixo. E isso nos torna a espécie mais reclamona do universo --- provavelmente a única, mas é que tenho algumas dúvidas se bois e vacas interiormente não reclamam daquelas moscas sempre em volta dos seus rabos..."

Tá certo... eu NUNCA fui tão exagerada com a minha filha Malu. Mas nos outros exemplos aí... passo MUITO perto. E fiquei completamente tentada a analisar de perto a cara de uma vaca no pasto. Ela deve fazer uma cara feia. Vamos combinar? Mosca é o ó!

Parei neste texto por que estava pesquisando o tema Wabi Sabi.
Vamos entender: Wabi Sabi é a expressão que os japoneses criaram para definir a beleza que existe nas imprefeições e nas coisas simples e incompletas. É aceitar a realidade com é, naturalmente.

Lógico que eu não vou deixar de usar meus creminhos ou fazer depilação! JA-MAIS! Mas notei que eu tenho um "quê" de Wabi Sabi.

Essa leitura mostra que devemos ver a beleza que existe nas marcas do tempo. Os móveis antigos da sua avó, aquela cadeira com a pintura já desgastada mas que fica perfeita sob a luz da varanda, usar velas e materiais simples, tecidos crus ou de algodão... Aproveitar o que a vida oferece e que não é necessário ser comprado em um shopping...

Não é à toa que eu amo meus móveis renovados, adaptados e antigos. Sou apaixonada pelo maravilhoso relógio de parede que era da minha bisavó e que bate a cada hora (no início era um pouco difícil dormir...) e cada dia mais amo minhas flores, plantas e detalhes...

Ainda falta muito para que eu me desapegue do Armani ou Dior. Mas eu chego lá! Afinal, não sou perfeita, graças a Deus!

"...os tapetes persas sempre tem um pequeno erro, um minúsculo defeito, apenas para lembrar a quem olha de que só Deus é perfeito... a Arte da Imperfeição começa quando a gente reconhece e aceita nossa tola condição humana."