Querem entender porque?
- Paquetá é uma ilha e existem horários regulares de barca para se chegar até lá. Dá pra tomar um chopp com os amigos no continente sem problemas, pois a última barca sai às 23h da Praça XV. Horário bem aceitável, né?
- Não é permitida a circulação de carros particulares e os meios de transporte dos moradores e visitantes são as charretes, bicicletas, trenzinho turístico, barcos e canoas.
- As ruas não são asfaltadas, tendo cobertura de saibro que preserva o aspecto bucólico original.
- O local é tranquilo e extremamente seguro (entendam por "seguro", SEM GRADES NAS JANELAS).
Pra mim, tá ótimo e para vocês?
Ah! E lá tem hospital, ok? (essa é para pessoas que, como minha mãe, dizem que não existe infraestrutra numa ilha e tal...).Paquetá tem uma história muito bacana, sendo parte fundamental na formação da cidade do Rio de Janeiro e lugar de repouso para a corte.
A ilha foi registrada pela expedição de Villegaignon em 18 dezembro de 1555 e essa é a data em que se comemora o aniversário do bairro.
Foi dividida em duas sesmarias, doadas aos amigos de Estácio de Sá, Inácio de Bulhões (parte norte) e Fernão Valdez (parte sul). Em 1829, Paquetá também serviu como "exílio" para José Bonifácio de Andrada e Silva, tutor de D. Pedro II e conhecido como "Patriarca da Independêcia".
A ilha também está registrada no livro "A Moreninha", de Joaquim Manoel de Macedo, registrado como o primeiro romance brasileiro.
Com o crescimento da cidade do Rio de Janeiro, Paquetá passou a exercer um papel importante como produtora de hortaliças, frutas e legumes, pedras e cal para construções.
As construções da ilha são lindas e mantém as origens de um Brasil que não vemos mais. Eu, que não gosto nada (hehehe), fotografei o que pude neste final de semana, quando fomos levar a Malu pela primeira vez para conhecer o lugar. Foi um passeio maravilhoso!
Uma das praças da ilha.
Foi a Malu que tirou essa foto da praia dos Tamoios.
Mais uma foto da Malu...
Casas fofas.
Um passado presente em todo o lugar...
Lindos detalhes.
O cão de guarda na porta da delegacia.
Apaixonei por essa casa!
Fala sério, gente? A roda d´água estava funcionando. Dá pra imaginar que delícia?
Todas as ruas são assim, sem asfalto.
Até o cemitério é lindo e junto dele, está o cemitério de passarinhos. Isso mesmo!
Seu canário partiu dessa pra melhor? É só enterrar em Paquetá!
Essa casa rosa é do Mimi. E quem é Mimi?
Esse é o Mimi! Deve ter uns 20 anos e nenhum dente! Hehehe.
Absurdamente carinhoso, ganhou uns 50 cliques da Malu. Sim, essa foto também é dela
(tá ficando boa nisso, né?).
A barca.
Um dos cantos de Paquetá.
O dia estava lindo e...
...deixamos a ilha para trás, com esse maravilhoso pôr do sol.
O único defeito de Paquetá não está exatamente em Paquetá. Infelizmente, a ilha está na Baía de Guanabara e aproveitar as praias é praticamente uma prova de resistência imunológica... Isso é triste.
Beijocas praianas e sem dejetos,
Rê