terça-feira, 29 de março de 2011

Paquetá

Existe uma pequena ilha, localizada no Rio de Janeiro, chamada Paquetá. O lugar é lindo e, eu já falei aqui em casa, que corro um sério risco de me mudar para lá um dia (não muito longe).

Querem entender porque?

  • Paquetá é uma ilha e existem horários regulares de barca para se chegar até lá. Dá pra tomar um chopp com os amigos no continente sem problemas, pois a última barca sai às 23h da Praça XV. Horário bem aceitável, né? 

  • Não é permitida a circulação de carros particulares e os meios de transporte dos moradores e visitantes são as charretes, bicicletas, trenzinho turístico, barcos e canoas.

  • As ruas não são asfaltadas, tendo cobertura de saibro que preserva o aspecto bucólico original.

  • O local é tranquilo e extremamente seguro (entendam por "seguro", SEM GRADES NAS JANELAS).

Pra mim, tá ótimo e para vocês?
Ah! E lá tem hospital, ok? (essa é para pessoas que, como minha mãe, dizem que não existe infraestrutra numa ilha e tal...).
Paquetá tem uma história muito bacana, sendo parte fundamental na formação da cidade do Rio de Janeiro e lugar de repouso para a corte.
A ilha foi registrada pela expedição de Villegaignon em 18 dezembro de 1555 e essa é a data em que se comemora o aniversário do bairro.

Foi dividida em duas sesmarias, doadas aos amigos de Estácio de Sá, Inácio de Bulhões (parte norte) e Fernão Valdez (parte sul). Em 1829, Paquetá também serviu como "exílio" para José Bonifácio de Andrada e Silva, tutor de D. Pedro II e conhecido como "Patriarca da Independêcia".
A ilha também está registrada no livro "A Moreninha", de Joaquim Manoel de Macedo, registrado como o primeiro romance brasileiro.
Com o crescimento da cidade do Rio de Janeiro, Paquetá passou a exercer um papel importante como produtora de hortaliças, frutas e legumes, pedras e cal para construções.

As construções da ilha são lindas e mantém as origens de um Brasil que não vemos mais. Eu, que não gosto nada (hehehe), fotografei o que pude neste final de semana, quando fomos levar a Malu pela primeira vez para conhecer o lugar. Foi um passeio maravilhoso!
 
 
Uma das praças da ilha.


Foi a Malu que tirou essa foto da praia dos Tamoios.


Mais uma foto da Malu...


Casas fofas.


Um passado presente em todo o lugar...


Lindos detalhes.


O cão de guarda na porta da delegacia.


Apaixonei por essa casa!
Fala sério, gente? A roda d´água estava funcionando. Dá pra imaginar que delícia?


Todas as ruas são assim, sem asfalto.


Até o cemitério é lindo e junto dele, está o cemitério de passarinhos. Isso mesmo!
Seu canário partiu dessa pra melhor? É só enterrar em Paquetá!


Essa casa rosa é do Mimi. E quem é Mimi?


Esse é o Mimi! Deve ter uns 20 anos e nenhum dente! Hehehe.
Absurdamente carinhoso, ganhou uns 50 cliques da Malu. Sim, essa foto também é dela 
(tá ficando boa nisso, né?).

A barca.

Um dos cantos de Paquetá.


O dia estava lindo e...

...deixamos a ilha para trás, com esse maravilhoso pôr do sol. 


O único defeito de Paquetá não está exatamente em Paquetá. Infelizmente, a ilha está na Baía de Guanabara e aproveitar as praias é praticamente uma prova de resistência imunológica... Isso é triste.

Beijocas praianas e sem dejetos,